05 março 2010

Crack não pode virar epidemia

Jovens atormentados, caídos pelas ruas ou conversando sozinhos. Esses são alguns dos fatos que se repetem na vida dos viciados em crack. A droga é feita da sobra da cocaína.
A pedra, como também ficou conhecida, pode ser fumada em cachimbos ou canudos. E, quando tragada, a substância é levada imediatamente na circulação cerebral sendo absorvida de forma quase direta pelo cérebro. Por isso, seus efeitos são instantâneos e devastadores.
Em apenas 5 minutos, a sensação de euforia é desfeita trazendo para o usuário a necessidade de utilizar a droga com mais frequência. A compulsão para consumir o crack é tão intensa que o viciado é capaz de qualquer coisa para voltar a ter aquele ‘prazer’.
Excitação, insônia, hiperatividade, perda de cansaço e do apetite são alguns de seus efeitos. Em apenas um mês, o usuário perde mais de oito quilos. Seu aspecto físico torna-se repugnante e deplorável. Isso porque, sua higiene básica é esquecida conforme o uso constante da droga.
Sem distinção de cor ou classe social, o crack está sujeito a fazer parte da vida de qualquer pessoa. Em 1990, o seu uso era exclusivo somente para pobres e moradores de ruas, devido o seu valor ser baixo – cada pedra custa em torno de cinco a dez reais. Atualmente, o consumo é assustador e a pedra tem se aproximado, aos poucos, na escala social e alastrado o pânico por todos os cantos do país.
O crack não destrói apenas o usuário, mas também suas famílias. O vício age de maneira rápida na vida de quem consome e por isso familiares não tem tempo e nem forças para aceitar o problema e passam a tomar atitudes por impulsos, além de se tornarem codependentes do vício.


Veja a reportagem do Jornal da Band sobre o crack:

Nenhum comentário:

Postar um comentário